quarta-feira, 2 de julho de 2008

"Ode à Àlvaro de Campos, aos Açores"

Antes de escrever a minha Ode aos Açores eu quero dizer o seguinte: VOÇÊS TEM MESMO DE VOLTAR AQUELE PARAÍSO!!!! seja com quem for , sem vos querer denegrir, aquilo é simplesmente genial, fantástico, dream land, every girl and boy dream, e muitas outras coisas boas que possam imaginar... apaixonei-me novamente!

Desta vez por um grupo diferente , mas estando naquele paraíso é impossível não acontecer...viemos todos de lá nas nuvens, eu pela segunda vez, eles só pensam em voltar, por isso eu estive aqui a magicar na minha cabeça voltarmos lá daqui a um ano, os dois grupos , voçês de certeza que os vão adorar, todos também com as suas peculiaridade e idiossincracias.
Havia também um Espanhol , igualmente tolo, uma pessoa fantástica, o Enano , a que está sempre nas nuvens, a helena, a sempre bem disposta , a rosarinho , até tinhamos connosco o recordista mundial que já percorreu mais de 50 países...enfim, gente muito especial como foram cada um de vós. Parecia viver um déja vu, o aluger do carro,
a praia de areia preta ,o mergulho na caldeira velha,
os copos nos bares, o caminho para casa, as caminhadas, a árvore das confissões de adolescentes do jardim
... desta vez com alguns sítios novos como o tal sitio no mar a 30 graus e a comida que comi nem vos falo para não morrerem de inveja...aiiiiiiiiiiiiiii que bom, cada peixeeeeeeee, morecela com queijo de s.Jorge e ananás aiiiiiiiiii que orgasmo... sei lá... Perfeito! Mais uma vez.

Agora a Ode apropriada e alterada do Fernando Pessoa:

À assombrosa luz do verde das montanhas Tenho saudades e escrevo. Escrevo brilhando-me os olhos Para a beleza disto totalmente desconhecida dos outros. Forte espasmo retido nas ondas em fúria! Em fúria fora e dentro de mim, Por todos os meus nervos dissecados fora, Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto! Arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso Em febre e olhando a Natureza tropical Canto, e canto o presente, e também o passado e o futuro Porque o presente é todo o passado e todo o futuro Ah, poder exprimir-me toda como aquela paisagem se exprime! Ser completa como uma vaca dos Açores! Poder ir na vida triunfante como um baleia! Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto, Rasgar-me toda, abrir-me completamente, tornar-me passenta A todos os perfumes da relva, das flores, das árvores laranja, do ferro Desta flora estupenda, verde, natural e insaciável! Fraternidade com todas as dinâmicas! Promíscua fúria de ser parte-agente Da Caldeira Velha Das 7 cidades, Da praia das Melíças, Do Atlântico, Da Lagoa do Fogo,
Do teatro Micaelence
E do quase-silêncio ciciaste e monótono dos campos! (Ah, como eu desejaria ser a souteneur disto tudo!) Ah, como todos os meus sentidos têm cio disto tudo! Como diria a Mariana “quem me dera ser gigante para me puder roçar nesta paisagem.”

ps. Viktor if you read this and you want me to translat something say it , ok?

sábado, 28 de junho de 2008

Azores Combo no Contratempo

Aqui está o link:

http://contratempo.com/joomla/index.php?option=com_gallery2&Itemid=68&g2_itemId=251456

;)